Certamente, em algum momento da vida, você sentirá uma dor de cabeça. Os motivos por trás dessa dor podem ser diversos, mas há dois que confundem muito: cefaleia e enxaqueca.
Podendo ser algo passageiro ou uma condição mais grave, a dor de cabeça tem uma origem distinta e chega a ser facilmente confundida com a enxaqueca, entre outras doenças.
Neste artigo, aprenda a diferença entre o que é a cefaleia e a enxaqueca, além de quando e como cada uma delas se manifesta! Tenha uma boa leitura!
Qual é a diferença entre cefaleia e enxaqueca?
A cefaleia ou dor de cabeça, como é popularmente conhecida, é uma condição que pode ser frequente e de intensidade variável, apresentando características distintas. Essa dor pode ocorrer em diversos locais no crânio, por exemplo, no rosto ou na parte superior do pescoço, variando a frequência e a intensidade.
Já a enxaqueca é considerada um distúrbio neurológico extremamente doloroso, recorrente e que acontece em episódios. Nesse caso, geralmente, produz sintomas mais intensos e debilitantes do que a dor de cabeça de caráter não neurológico. De maneira que alguns tipos de enxaqueca não causam dor na cabeça.
O que é enxaqueca?
O que muita gente não sabe é que as dores de cabeça são apenas um dos sintomas de enxaqueca e, como citado acima, podem variar de gravidade e duração. Outra diferença de cefaleia e enxaqueca é como a dor de cada uma se manifesta.
Para você entender melhor, durante as crises de enxaqueca, as pessoas costumam sentir uma dor latejante em apenas um dos lados da cabeça, variando de intensidade de média a forte.
Quais são os sintomas?
Além das dores graves na cabeça, pessoas que sofrem de enxaqueca podem experimentar um ou mais dos seguintes sintomas:
- náuseas;
- tontura;
- aumento da sensibilidade à luz, som ou cheiros;
- fadiga extrema
O que causa enxaqueca?
Embora as dores de cabeça tenham causas facilmente rastreáveis, as enxaquecas têm gatilhos comuns, mas podem ocorrer sem causa. Nesse caso, se você sofre de enxaqueca, pode descobrir que certos fatores desencadeiam o seu aparecimento, entre os principais, estão:
- Histórico familiar e genética: pessoas com familiares que sofrem de enxaqueca são mais propensas a desenvolver essa condição;
- Fatores de gênero e hormonais: mulheres são três vezes mais propensas a sofrer de enxaqueca do que os homens. Por causa do desequilíbrio hormonal, por exemplo, da pílula anticoncepcional (por mais baixa que seja a dosagem),implantes hormonais colocados embaixo da pele, além de substâncias que podem interferir com o equilíbrio hormonal, desde corantes para cabelo, passando por cosméticos, embalagens plásticas e até detergentes. Esta acaba sendo a razão mais provável pela qual mais mulheres têm mais chances de desenvolver enxaquecas do que homens.
- Fatores do ambiente: essa categoria inclui ampla gama de gatilhos, como mudanças no clima, estresse, comida, cheiros e falta de sono;
- Alergias: conhecidas também de “rinite alérgica”, as alergias causam irritação e inflamação no corpo. Como a enxaqueca está associada à inflamação dos vasos sanguíneos, as alergias são um gatilho conhecido para algumas pessoas.
Como tratar cefaleia e enxaqueca?
Como a enxaqueca tem um tempo de duração que pode ser definido, entre quatro horas a três dias, geralmente, o tratamento se resume a controlar os sintomas. Mas quando se conhece o que desencadeia as crises, existe um controle maior e enxaquecas são prevenidas com medicamentos (indicados por um médico).
Por fim, nunca se automedique procure um médico! Até porque, muitas doenças têm a cefaleia como sintoma. E o melhor a se fazer é procurar orientação para descobrir se é só uma dor de cabeça mesmo ou se ela pode ser o sinal de outra condição de saúde.
