Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade ou TDAH, é um transtorno que afeta 2 milhões de pessoas no país, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A partir disso, como eu posso suspeitar se tenho ou não TDAH? Descubra neste artigo! Lembrando sempre que para se aprofundar no tema Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, o ideal é procurar um profissional.
O que é TDAH?
É entendido como uma desordem neurobiológica que pode ser causada por diferentes fatores genéticos, entre outros.
O transtorno faz com que a pessoa tenha dificuldade em sustentar o nível de atenção e o foco, além de ser muito mais inquieta e impulsiva, de maneira que fique mais agitada, impaciente e com dificuldade em atividades longas ou repetitivas.
Em geral, o TDAH começa na infância e pode persistir na vida adulta. Isso resulta em baixa autoestima, relacionamentos problemáticos e dificuldade na escola ou no trabalho.
Mas as pessoas não precisam apresentar esses três tipos de características, e sim apenas uma delas de uma forma mais acentuada, mesmo com algumas intervenções e, consequentemente, melhoria nos sintomas.
Estima-se que 40% a 80% das pessoas que recebem o diagnóstico de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade na infância ainda mantêm características na adolescência. E que até 66% delas preenchem critérios do diagnóstico na vida adulta.
Como o TDAH pode ser classificado?
O transtorno pode ser classificado em três tipos. Acompanhe!
TDAH com predomínio de sintomas de desatenção
Pessoas com esse tipo de TDAH cometem erros por descuido, pois têm dificuldade em manter a atenção, em seguir instruções detalhadas e organizar tarefas e atividades. Ainda, podem ter uma memória de trabalho fraca, se distraírem facilmente com estímulos externos e perderem coisas constantemente.
TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade
Caracterizam-se com a necessidade de se movimentar constantemente, costumam ser inquietos e têm dificuldade em permanecer sentados. Nas interações com os outros, costumam falar muito, interromper as falas do interlocutor e completar suas frases antes que a pessoa termine de completar seu raciocínio.
TDAH combinado
São pessoas que demonstram seis ou mais sintomas de desatenção e seis ou mais sintomas de hiperatividade e impulsividade. Vale lembrar que o transtorno tem tratamento. E a orientação, sempre, é a consulta com um médico especializado.
Quais as causas e sintomas?
Estudos apontam que há uma predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina). A partir deles, estabelecem-se conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro como as principais causas do transtorno do déficit de atenção.
Dos sintomas, destacam-se a desatenção, hiperatividade e o comportamento impulsivo. Esses sintomas do TDAH são tidos como reflexos negativos no convívio social e familiar, assim como no desempenho escolar ou profissional dos portadores do transtorno. Tais sintomas podem se manifestar em diferentes graus de comprometimento e intensidade.
Quando devo suspeitar do TDAH?
Pelo fato dos sintomas se manifestarem na infância, antes dos sete anos, deve-se observar a criança em ambientes diferentes, por exemplo, em casa, na escola, lazer, trabalhos, entre outros, durante seis meses, no mínimo.
A suspeita do TDAH fica clara também nos primeiros anos de escola, apesar de estar presente desde o nascimento, e o diagnóstico deve ser feito por especialistas com base nos critérios estabelecidos pelo DSM.IV.
Isso porque, avaliações precipitadas podem dar origem a falsos positivos que demandam a indicação desnecessária de medicamentos.
Como é o tratamento do TDAH?
O tratamento varia de acordo com a existência, ou não, de comorbidades ou de outras doenças associadas, podendo consistir em psicoterapia e na prescrição de medicamentos indicados pelo especialista.
A melhor orientação, certamente, será pela consulta com um médico, por isso, tenha sempre um Bom Doutor em mente. Marque já uma consulta e dê à sua saúde e a de quem você gosta a devida atenção.
